Depois da primeira e ousada sementeira de livros gratuitos no 1ºano do 1º ciclo do Básico, Tiago pode fazer algo mais ousado se conseguir que o desperdício público da compra de talheres de prata e Mercedes, a preços proibitivos para quem se lamenta da falta de dinheiro, proponha que os próximos três anos sejam sabáticos de gastos loucos, e as gulas sejam canalizadas para a elevação cultural e cientifica dos portugueses. Como?
Decretando em conjunto com o Ministro da Segurança Social e a bênção do Ministro das Finanças que os seiscentos e dez mil desempregados que existem sejam obrigados a acabar as formações que têm ou aumentá-las recebendo mais X ao subsídio que usufruem.
Isto parece complicado. E é. Mas estes desafios são interessantes e altamente rentáveis, menos para aqueles que estão sempre contra tudo e preferem lamentar os pobrezinhos do que os tornar ricos e poderosos.
Como em democracia parece que é natural estar tudo à mostra, tenho que me sujeitar àquilo que não aprovo. Há assuntos que tratados particularmente são mais eficazes do que lançados no espaço.
Imagine o jovem, e determinado Ministro da Educação, Tiago, que os seus colegas não concordam em abrir os cordões à bolsa, e que os sustentados pelos Euros preferem receber menos, mas dormir a manhã na cama.
Comecemos pelos segundos. Primeiro, verifica quantos, até aos 60 anos, gostariam de aproveitar a ideia que os poderia relançar no mundo de trabalho e até arranjar especializações no estrangeiro, que normalmente descobre talentos e garante melhor remuneração. Se os que, a partir dos 60 também, aderirem à ideia, encantados.
A segunda parte está em como arranjar verbas suficientes para completar as somíticas disponibilidades financeiras dos seus colegas de Governo.
Julgo que o assunto é simples de resolver.
Quem, de entre industriais portugueses, que vivem no estrangeiro e em Portugal e jogadores e treinadores portugueses multimilionários, não gostará de imprimir o seu nome ao lado do Ministro Tiago Brandão Rodrigues, como Mecenas e colocar Portugal ao lado dos países mais cultos e desenvolvidos do mundo, ao proporcionar aos portugueses a abertura de Escolas e Universidades até aí inacessíveis a desempregados?
A ideia é esta. Parece utópica?
Haja alguém com a coragem de ultrapassar a utopia e tornar este povo de sonhos impossíveis, que ao ser o primeiro, a desvendar três quartos do Mundo desconhecido acabou com os descrentes, os mitos e os medos.
O Tiago abriu ontem as portas das escolas francesas. Insista um pouco e vai ver que consegue abrir a inteligência aos portugueses.
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C.S
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