Sábado, 27 de Dezembro de 2014

Trabalhar em Portugal ou nos outros países da UE

Os Partidos e os Sindicatos que estão contra a saída de pessoas para os outros 27 países da União Europeia, (EU), onde o trabalho é muito melhor remunerado, só o fazem porque pensam assim desestabilizar o povo e, dessa maneira, o manter debaixo do seu execrável jugo.

Viajar de Lisboa, Faro ou Porto para Londres é mais rápido e mais barato do que de Faro a Coimbra. De Lisboa à Guarda ou do Porto a Portalegre.

Faço-me entender?

Como daqui se depreende, hoje trabalhar num país que, antigamente, era distante porque a viagem era morosa e muito cara, hoje devido ao avanço da técnica todos os países estão próximos uns dos outros. Só assim se compreende por exemplo que o Ministro dos Negócios Estrangeiros vá ter um almoço com o seu colega de Paris, e à hora do jantar já esteja em casa.

Onde quero chegar com a conversa?

Que trabalhar hoje em Portugal é o mesmo que trabalhar em todos os outros 27 membros da União Europeia. Com a vantagem que em muitos desses países há trabalho e é muito melhor pago.

Ainda na semana passada os Ingleses se lamentavam da falta de pedreiros e pagam quatro mil e oitocentos euros por mês.

Poderia dar mais exemplos de contratos e de pedidos de pessoal.

Quem sai para esses países tem várias vantagens, além do salário ser muito maior, aprende a língua e aprende a trabalhar segundo os métodos europeus tal como a Autoeuropa faz em Portugal e por isso os seus trabalhadores ganham muito mais do que nas outras empresas.

Uma das razões porque Bruxelas tenta que o Governo Português não permita o aumento do salário mínimo é porque afirma que os trabalhadores portugueses, em Portugal, não dão o rendimento suficiente para que as empresas possam progredir.

Quanto a mim, que não sou economista, deve-se a três fatores:

Primeiro, muitos trabalhadores trabalham sem gosto. Segundo, muitas máquinas não são o último grito e por isso produzem menos. Terceiro, alguns empresários não têm capacidade para o ser.

A acrescentar a estas mazelas temos o desmantelar de todo o tecido empresarial a seguir ao Golpe do 25 de Abril com o fecho de uma grande parte do parque industrial, do comércio e desleixo agrícola.

A solução mais simples, mais fácil e mais agradável é ficar em Portugal com um emprego razoavelmente remunerado ou então rumar à Europa dos 28 já com o emprego definido e garantido através das Embaixadas e regressados ao calor de Portugal passados quatro anos.

C.S

publicado por regalias às 07:17
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