Depois da catástrofe que foi o 25 de Abril com a destruição de empresas devido às paragens laborais, às reivindicações descomunais por aumentos de salários, às greves, à redução do horário de trabalho, o país transformou-se num campo de miséria envergonhada.
A CUF que empregava dezenas de milhares de trabalhadores e era um exemplo na Europa e no Mundo foi esfrangalhada.
Ainda há três ou quatro meses, um amigo espanhol, me dizia que nós éramos completamente loucos. Muito piores que eles e que por isso não havia nada a fazer. Mas o orgulho e a teimosia são tão grandes que em 2050 ainda devemos andar a discutir ninharias para enganar a fome e as dificuldades.
Embora concordando com ele, disse-lhe que não concordava, dei-lhe uma débil justificação e ele, delicadamente, não insistiu nas razões.
Sol e praias como as nossas, na Europa não existem. A maioria tem a areia transformada em calhaus e o sol não lhes chega para curar as amolgadelas entre os dedos dos pés. Aquilo não são praias, são cilícios bem afiados.
Inteligência é o que não nos falta. Toda a gente fica muito ofendida de lhe chamarem burro, mesmo que isso não passe de figura de estilo. A menos que a cara não desminta e o rapaz bem pode cantar, que mais parece um burro a zurrar.
Temos de vender inteligência. Ela é ilimitada e não estou a brincar. Podia dar exemplos de portugueses que a maioria desconhece porque prefere o mexerico, a tontaria, a calhandrice do que gastar 15 minutos por dia a ler o que fez e escreveu António Damásio ou João Lobo Antunes.
Na Antena1, nos sábados tem “Os dias do Futuro” entre as 15 e as 16 horas que ontem nos transportou a mais 200 milhões de anos.
Portugal não morreu. Está desconjuntado, mas enquanto houver um português e uma portuguesa de coragem, vontade e paixão, as futuras gerações estão asseguradas e o futuro do mundo terá outra vez, tal como no século XVI, quem o saiba conduzir com inteligência e prosperidade.
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C.S
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