Raramente oiço os relatos de futebol mas, sempre que calha, oiço os comentários.
No domingo, dia 9, com este vício de ouvir notícias, entre a primeira e a segunda parte, cheguei 15 minutos adiantado. Resolvi ouvir o desenrolar do jogo entre Porto e Vitória de Setúbal.
Passado um ou dois minutos o Porto meteu um golo. O locutor disse que o jogador fez uma falta sobre o defesa do Vitória de Setúbal, mas o árbitro validou o tento. Para completar o azar dos sadinos, José Couceiro foi expulso por ter pedido para verificarem o vídeo-árbitro.
Na segunda parte, o árbitro cometeu outro erro. Na tentativa de remediar o que tinha feito não expulsou um jogador do Vitória de Setúbal ao não lhe mostrar um segundo cartão amarelo. O árbitro não reparou coisíssima nenhuma. O primeiro golo do Porto e a expulsão do treinador desarticularam toda a estratégia que o Couceiro tinha imaginado. Os de Setúbal levaram 5 secos. O árbitro só levou um chorrilho de epítetos que o vão fazer recordar, que o vídeo-árbitro tem uma função: evitar erros.
No Jogo entre o Chaves e o Portimonense aconteceu quase o mesmo, no último minuto o Chaves fez um golo irregular que lhe deu a vitória. O árbitro também se recusou a verificar o vídeo-árbitro.
Pelo que compreendo, os árbitros são senhores e donos das suas decisões e fazem o que entendem.
Por que se gasta então dinheiro, com o vídeo-árbitro, se a sua função está a mais?
Alguns espetadores mais exaltados podem partir para situações dramáticas ou mesmo trágicas em virtude dos árbitros utilizarem o seu livre-arbítrio para inglês ver, e a sua prepotência, em vez da inteligência e da sensatez.
Corrijam os erros: pensem depressa, mas decidam devagar.
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